Pensar a identidade visual de uma marca ou produto. Essa é a proposta da oficina Logomarcas e Canva, com o desenvolvedor web, designer gráfico e videomaker Adriano Smoke. A atividade de formação, que aconteceu entre os dias 28 e 30 de maio, faz parte da programação do projeto Cultura em Toda Parte – Módulo Norte.
A oficina ensinou o processo de criação de uma logomarca, desde o briefing até a entrega do trabalho. Além de dar o caminho para buscar referências, escolha e banco de imagens. “A gente vai trabalhar em cima do Canva, de uma forma geral, e nas diversas formas que a gente pode usar pra trabalhar um logo” explicou Smoke.
#Dia1
Na primeira aula, o oficineiro trabalhou para a criação de uma logomarca com os alunos. “Uma coisa importante de saber é que nem sempre um tipo de fonte é bonita em um logo vai ser bonita em outro. E não é porque a fonte não é bonita, mas ela tem que estar apropriada para aquele tipo de situação”
Adriano apresentou o programa Canva para os alunos. O instrutor trabalhou com a versão gratuita do aplicativo e estimulou a criatividade dos inscritos. Com o auxílio de outros sites, também disponíveis de forma gratuita na internet, ele começou a indicar os caminhos para a construção de uma logomarca. “A gente não pode ficar limitado ao que ele oferece. Tem que pegar o que ele oferece e adaptar de acordo com a necessidade que a gente tem”.
Ele também falou da importância da pesquisa, em especial das cores, para dar personalidade na criação de uma logomarca. “É importante fazer essa pesquisa de referências. A proposta é dar sentido a sua ideia. Você não vai pegar uma arte que remete a doce, por exemplo, e colocar a cor preta. Normalmente você coloca cores que remetem ao sabor. É dar sentido a logomarca e não ser apenas o nome pelo nome”.
#Dia2
No segundo dia de oficina, Adriano Smoke detalhou o Canva. A proposta da segunda aula era falar sobre as ferramentas disponíveis na ferramenta, mas também ensinar os caminhos para criar algo original. “Existe muita coisa pronta no Canvas, mas nosso objetivo é personalizar o que ele oferece. O objetivo da oficina é exatamente esse: usar a estrutura, mas não o que já está pronto ali”.
Adriano mostrou como encontrar boas imagens gratuitas, personalizar fontes, tratar uma foto tendo como base a interface do site para criar uma peça para as redes sociais. Ele também afirmou a importância de outras referências para criar um produto personalizado que se destaque. “Embora a gente tenha algumas opções no site, eu sempre sugiro buscar referências fora. O mais interessante é tentar fazer algo mais próximo do que a gente quer”.
#Dia3
No terceiro e último encontro, Smoke apresentou ferramentas complementares que podem auxiliar os projetos no Canva, além de focar na criação de uma logomarca com os alunos. A aula também falou sobre estilo, cores, fontes e como aplicar todas informações em diferentes negócios, além de equilibrar entre o que pede o mercado e o desejo do cliente. “A gente vai trabalhar mais com o processo de criação do logo em si” explicou ele no início da aula.
A proposta de criação foi trabalhada em cima do briefing, que é a demanda do cliente. É quando ele descreve o seu produto para quem vai desenvolver a sua logomarca. Normalmente o briefing se complementa a partir de uma série de perguntas respondidas pelo cliente sobre o seu produto. “Basicamente nós vamos trabalhar em cima do briefing, que são as informações que a gente precisa para conseguir desenvolver o logo e conseguir ter a ideia do que vamos fazer”.
Smoke também destacou a importância dos elementos usados para criar uma logomarca estarem aliados à história da empresa. “Toda logo tem uma história. Eles não são feitos só por fazer. Sempre existe um conceito, uma história por trás. Por isso é interessante, sempre que a gente for fazer o nosso pensar: ‘por que eu vou fazer assim?’, ‘por que desse jeito?“’ explicou o instrutor.
Kellen Reis, uma das alunas do curso, aproveitou a oportunidade e agradeceu a oportunidade de participar da formação. “Eu gostaria de agradecer. Eu entrei para participar da aula para fazer a minha logo, mas eu já estou tão interessada, tão viciada no Canva, porque mudou a minha forma de ver as coisas”.
Com realização do Instituto Brasil de Cultura e Arte, apoio do Sesi Cultura e da TV Educativa do Espírito Santo, o Cultura em Toda Parte – Módulo Norte conta com recursos da Lei Aldir Blanc, via Chamamento Público para Seleção de Organização da Sociedade Civil (OSC) para realizar Gestão e Operacionalização do Projeto “Cultura em Toda Parte” – Circulação e Difusão de Atividades Artísticas e Culturais no Estado do Espírito Santo, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult ES), direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.