Thaís Gobbo e os alunos da Oficina Fotografia com Celular: Afetos e Olhares
Imagem e afeto. Assim foram os três dias da oficina, com a fotógrafa e articuladora cultural Thaís Gobbo, que abriu as atividades formativas do projeto Cultura em Toda Parte – Módulo Norte. A proposta do minicurso, que aconteceu em formato online entre os dias 25 e 27 de maio, foi estimular o olhar fotográfico e técnico dos participantes com aulas teóricas e práticas tendo como instrumento o celular.
“A intenção, além de trabalhar algumas configurações da câmera dentro do celular, é que a gente trabalhe o nosso olhar afetivo construindo narrativas para a gente poder fotografar” disse a instrutora.
#Dia1
O primeiro dia de formação teve início com a apresentação dos alunos e a oficineira estimulando que eles falassem sobre suas qualidades e expectativas com a formação. Na sequência, Thais apresentou um breve panorama sobre o alcance da fotografia no mundo contemporâneo. “A fotografia pode ser uma forma de sonho, para outra pessoa é um trabalho. Também é uma forma de expressão ou uma poesia. É uma forma de expressar sentimento, registros. A fotografia está em todos os cantos, de todos os jeitos e formas”.
Na sequência, ela apresentou uma parte teórica sobre a fotografia. Falou da importância dos pixels na qualidade da imagem na fotografia digital. Sobre a importância de saber quando e como utilizar a luz – ou contraluz – para obter uma boa foto. Também explicou sobre a regra dos terços e sua importância para montar uma imagem.
Junto disso ela abordou o tema da composição que é o conjunto de decisões que você toma para formar uma foto. Fechando o primeiro dia, o enquadramento, que é o posicionamento dos elementos a serem fotografados, e a importância de pensar os planos, ângulos e profundidade de campo para obter uma imagem de qualidade.
#Dia2
Thais Gobbo começou explicando a diferença entre câmeras, como semiprofissionais e profissionais, até chegar às câmeras de celular e suas configurações. A aula teórica expôs para os alunos diversas funcionalidades do celular como foco e desfoque, flash, disparo automático, temporizador, panorâmica, além de funções específicas como para food e modo noturno.
Encerrando a aula, Thais falou sobre direito autoral e uso de imagem. “Existe o Direito de Uso de Imagem, que é da pessoa que você está fotografando. Sempre que você puder tenha a autorização informando que a pessoa está permitindo o uso daquela foto para diversos fins. Sobre Direito Autoral, a gente tem direito sobre a imagem que a gente produz. Então não é qualquer pessoa que pode utilizar essas imagens sem autorização”.
#Dia3
No último dia de formação, os alunos apresentaram as fotos tiradas a partir do que foi apresentado nos dois dias de aulas práticas e teóricas. A instrutora realizou comentários e apresentou dicas a partir das imagens produzidas pelos alunos. Na sequência ela ensinou algumas técnicas de edição que podem ser usadas com recursos disponíveis em aplicativos de redes sociais, sempre com foco nas ferramentas do próprio celular.
Edvaldo Teixeira Junior, um dos inscritos da oficina, destacou o que mais gostou do curso. “A foto é muito mais do que aquilo que a gente vê. Acho que foi isso que essa oficina me fez ver. Agora eu saio com outra visão sobre o que é fotografia”.
Com realização do Instituto Brasil de Cultura e Arte, apoio do Sesi Cultura e da TV Educativa do Espírito Santo, o Cultura em Toda Parte – Módulo Norte conta com recursos da Lei Aldir Blanc, via Chamamento Público para Seleção de Organização da Sociedade Civil (OSC) para realizar Gestão e Operacionalização do Projeto “Cultura em Toda Parte” – Circulação e Difusão de Atividades Artísticas e Culturais no Estado do Espírito Santo, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult ES), direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
