Oficina mostrou as possibilidades do celular para realização audiovisual

By 6 de junho de 2021junho 11th, 2021Notícias
Andie Freitas

Oficina Linguagem Audiovisual para Celular, com Andie Freitas

Promover um melhor entendimento das práticas comuns do audiovisual e sua aplicabilidade no contexto da produção a partir de celulares. Essa foi a proposta da oficina Linguagem Audiovisual para Celular, com a fotógrafa, videomaker e roteirista Andie Freitas, que aconteceu entre os dias 03 e 05 de junho, em formato online, dentro da programação do projeto Cultura em Toda Parte – Módulo Norte.

#Dia1

Andie começou falando sobre o audiovisual clássico, as diferenças entre os gêneros ficcional e documental, e toda a evolução do universo audiovisual. “Tem duas coisas que vão acompanhar a história do audiovisual o tempo inteiro: o desenvolvimento da linguagem e o desenvolvimento da tecnologia. Essas duas coisas são casadas. A tecnologia se desenvolve e a gente descobre uma nova forma de explorar essa tecnologia”. 

Na sequência, ela destacou o impacto das novas plataformas de exibição e a transformação que a internet, o smartphone e as redes sociais causaram no audiovisual. “Isso democratizou e facilitou o acesso, além de expandir a produção e a disseminação do material audiovisual”. 

A instrutora também falou sobre escolhas estéticas e artísticas (gênero, plataformas de exibição e público) e limitações (tempo, dinheiro, equipamento, equipe), além de direção de arte, gêneros cinematográficos, roteiro, curva dramática,  informações técnicas sobre câmeras de filmagem e de celular. 

#Dia2

 No segundo dia de curso, Andie abriu a aula falando sobre planos, ângulos e movimentos de câmera. Depois ela apresentou pequenos truques para posicionamentos e movimentos possíveis numa produção de baixo orçamento. Na sequência, ela falou sobre sensor e luz (iso, abertura e velocidade). 

“O sensor é uma das coisas mais importantes quando eu estou falando de fotografia digital. O sensor equivale ao filme na fotografia analógica. É através dele que a luz chega e a imagem se imprime. Se o sensor é maior, com mais qualidade, ele vai me dar uma imagem melhor. Se ele for menor eu vou precisar de mais luz para uma foto melhor”. 

Fechando o segundo dia ela falou sobre iluminação. “Agora eu vou sobre uma luz que você controla. Agora você não está mais na câmera em que você controla a luz que chega. Agora o tipo de luz, a luz que vai iluminar o seu personagem, você vai ter que escolher e trabalhar do lado de fora da câmera” . 

#Dia3

No terceiro e último dia de formação, Andie começou falando sobre o som no audiovisual. “O som ajuda a contar a história. A criar a narrativa. Ele coloca o espectador no clima do filme seja ele qual for”, explicou ela e complementou: “A trilha de um filme de terror é criada para te deixar na ponta da cadeira. E na hora que aparece o monstro ou acontece algum conflito psicológico, o espectador está tão tenso que ele se assusta”. 

Na sequência, ela falou sobre quem são os profissionais que formam uma equipe de um produto audiovisual. Roteiro, Direção, Produção, Arte, Fotografia, Som, Montagem e Finalização, são o núcleo principal para que um trabalho seja colocado de pé. Ela também falou sobre as três etapas para a realização: pré-produção (quando todo o trabalho para a realização do projeto é executado), produção(a realização do trabalho) e pós-produção (o trabalho sendo executado como sonorização, edição e finalização).

Andie também apresentou aplicativos para edição e captação de para trabalhos captados no celular. Os apps são voltados para gravação de áudio, edição de vídeos e animações de textos.  Fechando a noite, ela apresentou vários projetos realizados com captação feita por celular. Desde filmes de diretores consagrados, como Distúrbio, de Steven Soderbergh, até projetos independentes e peças publicitárias. 

Com realização do Instituto Brasil de Cultura e Arte, apoio do Sesi Cultura e da TV Educativa do Espírito Santo, o Cultura em Toda Parte – Módulo Norte conta com recursos da Lei Aldir Blanc, via Chamamento Público para Seleção de Organização da Sociedade Civil (OSC) para realizar Gestão e Operacionalização do Projeto “Cultura em Toda Parte” – Circulação e Difusão de Atividades Artísticas e Culturais no Estado do Espírito Santo, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult ES), direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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